Meu sentimento de raiva já passou um pouco, algumas coisas já foram esclarecidas. Muitas vezes a gente erra pensando que o outro agiria da mesma forma que a gente, mas aí explica-se as diferenças. E é isso que faz a gente ser quem somos, e o outro ser o outro [ que profundo... hahaha]. Por isso que eu faço a minha parte, e se o outro não fizer a dele, o problema é DELE. A minha consciência estará super tranquila, e é isso que importa.
But, não vim aqui para isso.
"SAUDADE já não sei se é a palavra certa para usar."
Domingo me lembrei muito dele. Foi aniversário da Carol, minha amiga; e o pai dela lembra muito o meu. Zoa todo mundo, brinca, dança, se diverte. Foi quando eu percebi que ele não vai estar presente no meu aniversário de 18 anos, nem nos próximos. Fiquei um pouco triste, bateu aquela saudade muito forte.
E aí que a gente se pergunta, por que tinha que ser assim? Por que tão rápido? Acho que nunca vou ter essas respotas. Agora,parece que todos já se acostumaram, mas acostumaram porque infelizmente a gente não pode parar, a vida tem que continuar.
A gente continua, DIFERENTE, mas segue vivendo.
Pai, queria que você tivesse aqui. Só mais um tempo. Só pra ver algumas coisas que você ainda não viu, e o que não viveu. Só pra fazermos mais viagens pra Lambari, pra você comemorar comigo minha entrada na faculdade, conhecer e não gostar ou gostar dos meus futuros namorados, ver filme comigo as sextas, ir a praia aos domingos, café da manhã em família, festas de aniversário, me chamar de "minha princesinha" e me tratar como um bebê, apesar de já ter crescido... Tanta coisa! Você tinha tanta vida ainda pela frente... Por que?! Não encontro uma resposta.
Mas sei que onde quer que você esteja, você tá olhando pela gente, e cuidando de nós como um anjo. Só queria ter te dito mais algumas vezes que você era o melhor pai do mundo! Que você sempre fez o seu melhor por mim, pela Ju, pelo Rafa e pela mamãe. eu sempre reconheci isso.
Que eu te amo muito! E que mesmo a gente tendo que se reacostumar a viver sem você, tudo que a gente viveu não se apaga... NUNCA!
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